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Quinta-feira, 23 de Janeiro de 2025
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Abaladas, as Forças Armadas têm o desafio de retomar a confiança da população

FORÇAS ARMADAS

André Christensen Garcia
Por André Christensen Garcia
Abaladas, as Forças Armadas têm o desafio de retomar a confiança da população
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As Forças Armadas ainda são a instituição em que os brasileiros mais “confiam muito”, segundo pesquisa Datafolha divulgada na semana passada. A curva do índice, no entanto, ilustra como a participação dos militares na política durante o governo Bolsonaro e as investigações da Polícia Federal (PF) sobre a suposta tentativa de golpe de Estado em 2022 mexeram com a confiança da população. O momento, avaliam estudiosos da caserna, é crítico e propício para emplacar reformas — algo que o presidente Lula não sinaliza ter vontade de fazer.

Se as investigações da PF apontam para o envolvimento de militares na trama orquestrada após a derrota de Bolsonaro em 2022, também mostram que os comandantes do Exército e da Aeronáutica teriam sido fundamentais para impedir os supostos anseios golpistas do ex-presidente. Essa dubiedade sobre o oficialato no esquema investigado contribui para atrair rejeição dos dois lados do jogo político, avalia João Roberto Martins Filho, professor da UFSCar e um dos maiores especialistas do país no pensamento político da caserna.

“Hoje vemos democratas perdendo a confiança nas Forças por causa dessas notícias todas, e ao mesmo tempo bolsonaristas insatisfeitos com elas por não terem interferido”, observa.

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Popularidade em baixa

No Datafolha, 34% dizem confiar muito nos militares. Trata-se do menor percentual da série histórica, repetindo o registrado em setembro do ano passado. Ao mesmo tempo, o grupo que diz não confiar nas Forças atingiu inéditos 24%, quando se analisa a série iniciada em 2017.

O auge da popularidade foi logo no início da gestão Bolsonaro, quando atingiu 45%. À época, militares da mais alta patente haviam acabado de assumir ministérios, em movimento que consolidou a volta dos fardados ao primeiro escalão da política nacional depois de décadas afastados. Michel Temer (MDB) abriu as portas ao nomear um general — Joaquim Silva e Luna — para o Ministério da Defesa, pasta criada em 1999 por Fernando Henrique Cardoso (PSDB) para aumentar o controle civil sobre as Forças. Foi Bolsonaro, contudo, quem as escancarou.

FONTE/CRÉDITOS: O SUL
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André Christensen Garcia

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André Christensen Garcia

André Christensen Garcia, jornalista MTB 15.037

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