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Sexta-feira, 11 de Julho de 2025
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Segurança

Adolescente de 16 anos morre uma semana após cesariana em hospital no RS

MORTE

André Christensen Garcia
Por André Christensen Garcia
Adolescente de 16 anos morre uma semana após cesariana em hospital no RS
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A Polícia Civil investiga a morte de uma adolescente de 16 anos uma semana após dar a luz no Hospital Sapiranga, na Região Metropolitana de Porto Alegre. A família de Kauany Ventura de Vargas suspeita que ela tenha morrido por negligência médica. Além disso, documentos atestam que ela teria passado por procedimentos não autorizados pela família, o que o hospital nega.

Conforme o atestado de óbito, a morte aconteceu em 17 de maio por choque séptico, insuficiência respiratória aguda, septicemia abdominal e infecção uterina.

Ela havia dado a luz no dia 2 de maio. Cinco dias depois, a família conta que ela procurou atendimento porque estava sentindo dor, mas foi orientada a ir para casa e voltar em dois dias, porque o médico responsável pelo parto não estava presente. Quando voltou ao hospital, foi internada.

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“Kauany retornou na sexta (9) com a cesárea aberta e com muita febre”, disse a advogada da família, Diânifer Soares.

Entre 10 e 11 de maio, Kauany passou por exames, no dia 12 passou por cirurgia e, então, dia 17, morreu. O bebê passa bem.

“Acreditamos que ela teria desencadeado uma grave infecção, a qual não teve o tratamento adequado, tendo em vista que o médico responsável não teria pedido exames quando da internação de Kauany. Foram realizado exames apenas na madrugada de sábado para domingo”, diz a advogada.

Ao g1, o Hospital de Sapiranga esclareceu que Kauany recebeu alta hospitalar em 3 de maio e retornou à unidade no dia 7 com um quadro de “seroma – acúmulo de líquido comum no pós-operatório”.

“Ela foi atendida no plantão da obstetrícia, onde o profissional de plantão avaliou a situação e não identificou sinais infecciosos, apenas inflamatórios, indicando, portanto, tratamento com anti-inflamatório e curativos duas vezes ao dia. Este atendimento ocorreu antes da necessidade de uma nova internação. O relato técnico sugere que, naquele momento, a conduta adotada foi compatível com o quadro clínico apresentado”, informa o hospital, em nota.

Médico afastado e sindicância no Conselho de Medicina
Na última segunda-feira (2), a família foi informada pelo hospital que, uma semana após a morte de Kauany, o médico responsável pelo parto “afastou-se de suas atividades de forma voluntária e de comum acordo com a instituição, para que a apuração pudesse ocorrer com total isenção”.

Em paralelo à apuração do hospital, o Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Sul (Cremers) instaurou uma sindicância para apurar o caso. O órgão não divulgou detalhes porque “corre em sigilo por força de lei”, mas disse que tem 180 dias para ser concluído e pode resultar em um processo ético-profissional.

FONTE/CRÉDITOS: GZH
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André Christensen Garcia

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André Christensen Garcia

André Christensen Garcia, jornalista MTB 15.037

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