Por 48 votos a dois, os deputados estaduais aprovaram nesta terça-feira (30) o projeto de lei que reajusta salários e modifica carreiras de parte do funcionalismo estadual. A proposta foi votada em sessão extraordinária, no penúltimo dia do recesso parlamentar de julho.
A medida altera as regras de evolução funcional, promoções e matrizes salariais de 39 mil servidores de diferentes secretarias e autarquias do governo, incluindo ativos e inativos. A maior parte terá acréscimo no salário, mas a variação não é uniforme entre as diferentes profissões. O governo garante que ninguém receberá menos do que a remuneração atual.
As modificações abrangem inúmeras carreiras, dentre as quais estão engenheiros, servidores de escola e médicos contratado pelo Estado. Também estão incluídas as chamadas "carreiras meio", como analistas, técnicos e especialistas em diferentes áreas.
Outros 67 mil servidores da segurança pública terão reajuste de 12,49% nos subsídios. Para este grupo, não haverá mudanças na carreira.
O texto ainda autoriza a contratação de 2,5 mil servidores temporários para ajudar na reconstrução do Estado.
Antes da votação do projeto, o governo conseguiu aprovar requerimento de preferência por 29 votos a 20, para derrubar as 37 emendas apresentadas.
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