O governo argentino convocou centenas de milhares de pensionistas por invalidez para auditar se eles têm direito ao benefício, em um processo gradual que abrangerá mais de um milhão de pessoas, como parte de sua cruzada para reduzir os gastos públicos, informou o Ministério da Saúde.
Todos os que recebem pensões não contributivas por invalidez laboral serão submetidos a uma avaliação com base em critérios médicos conduzida pelas autoridades de saúde.
A pasta da Saúde do governo ultraliberal de Javier Milei argumentou, por meio de um comunicado, que a auditoria em larga escala tem como objetivo "garantir que o benefício chegue exclusivamente a quem realmente precisa".
"Este plano foi iniciado em 2024 devido às irregularidades detectadas na concessão das pensões", afirmou o governo, acrescentando que, das mais de 20 mil pensões auditadas, "apenas 20% cumpriam os requisitos".
Além disso, justificou o Ministério, no ano passado foi identificado que "150 pessoas falecidas e 212 presos recebiam uma pensão por invalidez", além de "14 foragidos da justiça".
"A auditoria será realizada por meio de um processo escalonado e progressivo, que permitirá uma avaliação minuciosa e garantirá a tomada de decisões fundamentadas e transparentes", afirmou o Ministério da Saúde.
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