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Quarta-feira, 11 de Dezembro de 2024
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Saúde

Arritmia em jovens: quais são as causas e como evitar?

SAÚDE

André Christensen Garcia
Por André Christensen Garcia
Arritmia em jovens: quais são as causas e como evitar?
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O zagueiro Juan Izquierdo, do Nacional, do Uruguai, está internado no Hospital Israelita Albert Einstein desde o dia 22 após sofrer uma arritmia cardíaca durante o jogo contra o São Paulo pela Copa Libertadores da América.

último boletim médico, divulgado na noite de domingo (25) aponta que o jogador de 27 anos teve uma piora em seu quadro de saúde e segue em cuidados intensivos.

O que é arritmia cardíaca?

arritmia cardíaca é uma condição que altera o ritmo do batimento do coração, fazendo com que ele bata muito rápido, muito devagar ou de forma irregular.

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Embora ela seja mais comum em pessoas mais velhas devido ao desgaste natural do sistema cardíaco, a condição também pode ocorrer em jovens por diferentes motivos.

Em atletas, como Izquierdo, o excesso de exercício físico pode ser um fator desencadeante. A prática esportiva intensa pode alterar temporariamente a estrutura do coração, causando pequenas cicatrizes que podem interferir na condução elétrica do órgão, levando à arritmia.

“É mais frequente encontrar a condição em pessoas mais velhas que já têm algum problema no coração, como infarto prévio, cirurgia ou algum tratamento para hipertensão. Mas pessoas jovens e, especialmente atletas que se expõem ao risco por causa da atividade física excessiva, podem ter alterações estruturais ou alterações elétricas que são visíveis no eletrocardiograma. Geralmente origina de uma doença congênita por alterações genéticas”, detalha Alexsandro Fagundes, cardiologista e Presidente da Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas.

Além disso, fatores como estresse emocional, ansiedade, depressão e o uso de substâncias como álcool, drogas e até mesmo bebidas energéticas podem aumentar o risco de desenvolver arritmia em jovens.

Os sintomas da condição podem variar, sendo os mais comuns: palpitações, falta de ar e dor no peito. Em casos mais graves, ela pode levar a complicações como insuficiência cardíaca ou acidente vascular cerebral (AVC).

“Quando a arritmia é do tipo lenta ela pode causar desmaios, tonturas, pressão baixa, mal-estar ou sudorese frias. As rápidas normalmente causam “batedeira no peito”, palpitação, sensação de coração acelerado, tontura e até desmaio com perda de consciência”, acrescenta Diego Gaia, cirurgião Cardiovascular do Hospital Santa Catarina – Paulista e chefe do Setor de Doenças Estruturais do Coração da Disciplina de Cirurgia Cardiovascular da Universidade Federal de São Paulo.

FONTE/CRÉDITOS: CNN BRASIL
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André Christensen Garcia

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André Christensen Garcia

André Christensen Garcia, jornalista MTB 15.037

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