O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse, neste sábado, 18, esperar que Donald Trump possa ajudá-lo a reverter sua inelegibilidade, ao afirmar que o futuro presidente americano não permitirá o "ativismo judicial" para perseguir opositores em outros países.
Bolsonaro disse ter sido convidado para a posse, em 20 de janeiro, de Trump, de quem se diz um admirador, mas o Supremo Tribunal Federal (STF) manteve a decisão de reter seu passaporte, inviabilizando sua viagem para os Estados Unidos, mencionando a "possibilidade de tentativa de evasão" do ex-presidente, investigado por envolvimento em uma suposta trama golpista.
"Já tem influência no mundo todo da presença dele (...) Se ele me convidou, ele tem a certeza que pode colaborar com a democracia do Brasil, afastando inelegibilidades políticas, como (essa que) eu tive", disse a jornalistas.
O ex-presidente, de 69 anos, está impedido de disputar cargos eleitorais até 2030 por ter criticado, sem apresentar provas, as urnas eletrônicas antes das eleições de 2022, que perdeu para Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Perguntado como Trump poderia influenciar na justiça brasileira, Bolsonaro respondeu: "Só a presença dele (...) só as suas ações".
"Ele não vai admitir certas pessoas pelo mundo perseguindo opositores, é o que chamam de 'lawfare'. É o ativismo judicial que ele sofreu lá", afirmou, em alusão aos vários casos judiciais contra o magnata republicano.
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