nternado em um hospital de Brasília desde o dia 13, após se submeter a uma cirurgia no intestino delgado, o ex-presidente da República Jair Bolsonaro negou na segunda-feira, 21, qualquer conhecimento sobre o plano golpista que previa o assassinato do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, do vice Geraldo Alckmin e do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
A trama, segundo a Polícia Federal (PF), foi batizada de 'Punhal Verde e Amarelo'. Em entrevista ao SBT, a primeira desde a cirurgia, Bolsonaro afirmou que nunca teve contato com o plano e que desconhecia completamente a conspiração. 'Tomei conhecimento com o vazamento da PF junto com a imprensa brasileira', disse ele, em referência ao relatório policial que revelou o plano de assassinato de autoridades políticas. O ex-presidente concedeu a entrevista da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital DF Star, na capital federal.
A declaração de Bolsonaro contesta a denúncia apresentada contra ele pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet. No relatório, o chefe do Ministério Público sustenta que Bolsonaro foi informado e deu aval ao plano.
A PF identificou a conspiração em novembro do ano passado, durante a Operação Contragolpe. O documento com o detalhamento do plano foi apreendido com o general da reserva Mário Fernandes, ex-secretário-executivo da Presidência no governo Bolsonaro.
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