O diagnóstico tardio do câncer de próstata segue sendo um desafio para o tratamento da doença. Conforme o INCA (Instituto Nacional do Câncer), no País, o tumor é o segundo mais comum em pessoas com próstata. Fica atrás apenas do câncer de pulmão. Por ano, o órgão estima que 23 mil novos casos sejam diagnosticados.
Em 2023, quando a pesquisa sobre a estimativa de incidência de cânceres no Brasil foi publicada, o prognóstico era que, até 2025, 72 mil pessoas recebessem o diagnóstico da doença.
Segundo Mario Elias de Mattos, urologista do Núcleo de Oncologia do Hcor, o pico do câncer de próstata acontece por volta dos 65 anos. No entanto, isso não significa que pessoas mais jovens não manifestem a doença.
Assim, a recomendação é que, a partir dos 50 anos, seja realizado o exame por toque retal e a dosagem de PSA (proteína produzida pela glândula). Mas, aos 45 anos, alguns grupos devem realizar os exames de rastreamento.
“Pessoas com maior risco de desenvolvimento da doença como obesos e com familiares diretamente relacionados afetados pelo câncer. A doença é confirmada por ressonância nuclear magnética da próstata seguida de biópsia”, explica.
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