Santa Rosa em Dia - Aconteceu? Está Aqui!

Sexta-feira, 11 de Julho de 2025
dssadsa
dssadsa

Esportes

Como foi o retorno de prisioneiros de guerra à Ucrania

GUERRA UCRÂNIA

André Christensen Garcia
Por André Christensen Garcia
Como foi o retorno de prisioneiros de guerra à Ucrania
DIVULGAÇÃO
IMPRIMIR
Espaço para a comunicação de erros nesta postagem
Máximo 600 caracteres.

Frágil e com a pele amarelada, Konstantin Steblev conversou com a mãe pela primeira vez em três anos, depois de ter sido libertado na maior troca de prisioneiros de guerra concretizada entre Rússia e Ucrânia.

"Oi mãe, como você está?", perguntou na sexta-feira o soldado de 31 anos, minutos depois de pisar novamente em solo ucraniano.

"Eu te amo. Não fique triste. Não foi minha culpa. Prometi que voltaria são e salvo", acrescentou, sorrindo, mas com os olhos lacrimejando.

Publicidade

Leia Também:

Steblev, que foi capturado no início da invasão russa em fevereiro de 2022, foi um dos 390 presos libertados em troca de 390 pessoas enviadas de volta à Rússia na primeira etapa da troca, que aconteceu na sexta-feira.

Neste sábado ocorreu uma troca de 307 prisioneiros de guerra de cada país e, no domingo, será realizada a terceira etapa, com o objetivo de alcançar mil pessoas libertadas pelos dois lados.

A troca de presos é o único resultado concreto das negociações realizadas em Istambul entre russos e ucranianos na semana passada, o primeiro contato direto entre os dois países em três anos.

Steblev foi levado de ônibus com outros prisioneiros para um hospital da região de Chernihiv. Centenas de parentes aguardavam o grupo no local. "Parabéns!", gritaram, enquanto alguns choravam e cantavam.Na viagem de volta à Ucrânia, Steblev contou à AFP que sentiu emoções "indescritíveis". "É simplesmente uma loucura. Sentimentos de loucura", descreveu.

Durante os anos que passou no cativeiro, Steblev disse que conseguiu seguir em frente graças à esposa. "Ela sabe que sou forte e que não vou desistir tão facilmente", disse, antes de acrescentar que agora só deseja ficar com sua família. "É minha prioridade absoluta", afirmou. Ele destacou que corresponde à esposa decidir os próximos passos. "Ela vai me dizer e me ensinar como agir no futuro", assegurou.

Magros, cansados e um pouco desorientados, os prisioneiros libertados foram submetidos a exames médicos no hospital. Mas Olena e Oleksandr ficaram do lado de fora, abraçados, apesar das câmeras apontadas para eles.

O casal disse que estava há 22 meses sem se ver, desde que Oleksandr foi capturado pela Rússia. "Estou no céu", disse o homem de 45 anos ao lado da esposa. Seu sonho, por enquanto, é "comer (...) comer e passar tempo com a família", acrescentou.

FONTE/CRÉDITOS: CORREIO DO POVO
Comentários:
André Christensen Garcia

Publicado por:

André Christensen Garcia

André Christensen Garcia, jornalista MTB 15.037

Saiba Mais
sasasasa
sasasasa
sadasdaa
sadasdaa

Crie sua conta e confira as vantagens do Portal

Você pode ler matérias exclusivas, anunciar classificados e muito mais!