A conta de energia elétrica deve ter uma alta média de 2,64% no Brasil este ano, segundo cálculos da consultoria Thymos Energia. A conta representa uma média nacional e considera os reajustes que devem ser observados em cada distribuidora, a depender de contexto local e necessidades operacionais.
Na separação por região, os consumidores que mais devem perceber aumento são os do Sul, com reajuste médio de 7,16%, seguidos do Norte, com 4,73%, e pelo Centro-Oeste, com 2,91%. No Nordeste, o aumento médio deve ser de 1,42%, e no Sudeste, que tradicionalmente tem as tarifas mais altas, de 1,10%.
No caso do Norte, o principal fator de pressão é o aumento do custo de distribuição nas concessões da região, incluindo despesas com operação e manutenção das redes, além da remuneração dos ativos e outros custos regulatórios.
Já no Sul, pesa o repasse de recursos do Programa Nacional de Apoio aos Atingidos pelas Mudanças Climáticas (Pronamc), em decorrência das enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul no primeiro semestre.
Segundo a líder de Utilities e Regulação Econômica na Thymos, Ana Paula Ferme, de modo geral, o reajuste pode ser considerado moderado. “É um porcentual que, embora represente aumento, está dentro de uma faixa razoável, especialmente se lembrarmos de anos em que os reajustes superaram dois dígitos, chegando em média até 15% em algumas regiões”.
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