A elite econômica global se reúne a cada 12 meses em um vilarejo com vista para as montanhas no interior dos Estados Unidos. Mais precisamente no Wyoming, o estado menos populoso do país. Em três dias, são discutidos os rumos da economia e o que os bancos centrais pensam em fazer. Neste ano, um tema inesperado surgiu: o Bolsa Família.
Ao discursar sobre como as decisões de bancos centrais chegam – ou não – à economia real, o presidente do BC brasileiro, Roberto Campos Neto, enumerou algumas hipóteses para a chamada perda de potência da política monetária e chamou atenção para o crescimento do programa social brasileiro.
No painel “Reavaliando a Efetividade e a Transmissão da Política Monetária”, Campos Neto avaliou hipóteses para explicar a queda tão lenta da inflação pelo mundo. Globalmente, o brasileiro indicou algumas possibilidades relacionadas ao gasto público, intervenções no mercado financeiro e dívida pública.
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