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Quarta-feira, 30 de Abril de 2025
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Dia de Campo orienta sobre cultura da soja na região de Santa Rosa

RURAL

André Christensen Garcia
Por André Christensen Garcia
Dia de Campo orienta sobre cultura da soja na região de Santa Rosa
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A soja, principal grão produzido no território gaúcho, voltou a ser protagonista de dia de campo que atraiu mais de 580 pessoas, vindas de diferentes pontos do Noroeste gaúcho, à área experimental da Agriplus, em Santa Rosa. Em todo o Estado, segundo a Emater/RS-Ascar, foram cultivados 6.811.344 hectares com soja neste ano, destes, mais de 780 mil ha nos 45 municípios de abrangência da Instituição na região de Santa Rosa (Fronteira Noroeste e Missões).

O evento, promovido pela Agriplus, contou com o apoio da Emater/RS-Ascar, Sicredi, Mosaic Fertilizantes e da Associação dos Engenheiros Agrônomos do Noroeste do Rio Grande do Sul (Aenorgs), bem como com o envolvimento de empresas de diversos segmentos de produção e proteção de plantas.

Quem passou pelo dia de campo teve a oportunidade de visitar 25 estações que apresentaram resultados e orientações em relação a variedades, fitossanidade, nutrição, manejo e fertilidade do solo, produtos biológicos que avançam como alternativa no campo, tecnologias de aplicação, períodos de plantio e colheita, entre outros aspectos importantes para o desenvolvimento da cultura.

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O engenheiro agrônomo Sérgio Schneider, proprietário da Agriplus, explica que junto à área experimental é possível observar resultados baseados em pesquisas realizadas por cinco anos, levando em conta fatores como data de plantio, manejo de doenças, testes de produtos e práticas conservacionistas do solo. Entre as características observadas no perfil da planta com maior produtividade de soja, Schneider destaca entrenós curtos, ramificações a partir dos cotilédones, folíolos com menor área, existência de 16 a 17 nós, altura aproximada de 70 cm e maior número de vagens por plantas. Os cuidados com a qualidade do solo e o escalonamento do plantio levando em conta o risco agroclimático, segundo o engenheiro agrônomo e pesquisador, são aspectos que têm feito a diferença nos resultados obtidos neste ano, considerando o cenário de estiagem que impacta a produção no Noroeste gaúcho. 

Manejo Integrado de Pragas e Doenças, Tecnologias de Aplicação e Cuidados com o Solo

Em sua participação, a Emater/RS-Ascar, numa parceria com a Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), apresentou orientações que contribuem com a defesa sanitária vegetal. O Manejo Integrado de Pragas e Doenças tem se tornado cada vez mais popular entre aqueles que buscam maior produtividade com menores custos econômicos e impacto ambiental. Consiste em integrar diferentes práticas agrícolas nas propriedades, contemplando conhecimentos sobre biologia dos agentes causadores de danos às plantas (insetos, ácaros, fungos) e dos agentes biológicos que realizam controle natural (inimigos naturais), assim como os níveis de dano econômico para a tomada de decisões sobre o manejo mais adequado (biológico, mecânico, cultural ou químico).

Também apresentou informações sobre a defesa sanitária veria vegetal, através do Programa Monitora Ferrugem RS, bem como tecnologias de aplicação e cuidados para melhorar a eficiência e diminuir os impactos em relação à pulverização de produtos agrícolas. Em 2025, na região de Santa Rosa, a Emater/RS-Ascar deve oferecer, gratuitamente, 40 cursos de boas práticas de aplicação de agrotóxicos, atendendo à Instrução Normativa estadual vigente para a aplicação de herbicidas hormonais.

Na estação sobre solos, receberam ênfase técnicas para correção e manutenção da fertilidade como terraceamento, semeadura em contorno e cobertura permanente para redução do impacto de enxurradas e retenção da água da chuva, além da importância da amostragem adequada para análise química e física, fatores a serem levados em conta na definição de doses de corretivos e fertilizantes, correção física e química de acordo com o cenário da lavoura, adubação de manutenção e restituição e diversificação das culturas.

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André Christensen Garcia

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André Christensen Garcia

André Christensen Garcia, jornalista MTB 15.037

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