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Quarta-feira, 30 de Abril de 2025
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Elas cuidam melhor do dinheiro que os homens

DIA DA MULHER

André Christensen Garcia
Por André Christensen Garcia
Elas cuidam melhor do dinheiro que os homens
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As mulheres nunca foram tão ricas, em média, quanto são atualmente, segundo um relatório feito pelo banco UBS. O estudo mostrou que existem, hoje, 344 bilionárias no mundo, que controlam aproximadamente US$ 1,7 trilhões de dólares. E, enquanto investidoras, o estudo mostrou um dado animador: elas tendem a ser mais cuidadosas com seu dinheiro. Mas, mesmo assim, existem diferenças gritantes em relação aos homens que as “deixam para trás” em inúmeros aspectos, como o salário, a poupança acumulada e as oportunidades de trabalho.

O relatório feito pelo UBS reúne dados de diferentes estudos feitos nos últimos anos que mostram a presença da mulher não só no mundo dos investimentos como também no mercado de trabalho. Segundo o levantamento, aumentar a participação das mulheres na força de trabalho e em cargos de gestão poderia adicionar US$ 7 trilhões ao PIB global, com potencial de um aumento de US$ 22 trilhões a US$ 28 trilhões caso a igualdade de gênero seja efetivamente alcançada.

Perfil das investidoras

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Segundo o relatório da UBS, as investidoras têm um perfil mais cuidadoso e conservador. Pesquisas feitas pelo banco mostraram que as mulheres gastam mais tempo pesquisando, têm mais chances de seguir um plano de investimentos e são menos propensas a tentar cronometrar o mercado ou mudar seu perfil de risco em meio à volatilidade (o que tende a causar mais perdas).

Além disso, elas estão mais focadas na gestão de riscos do que os homens, usando mais mecanismos como stop losses (nome dado à ordem que estabelece um limite para o quanto aquele investidor está disposto a “perder” com uma operação).

Riqueza aumenta, mas poupança é menor do que a dos homens

O estudo mostrou que em 2020, as mulheres controlavam cerca de 32% da riqueza privada global, e as previsões indicam que esse número deve crescer substancialmente, especialmente nos EUA, onde se espera que as mulheres controlem US$ 34 trilhões até o final da década.

Ainda assim, de acordo com o Índice de Equidade de Riqueza de 2022, do WTW e do Fórum Econômico Mundial trazidos no relatório, estima-se que as mulheres acumulem, em média, apenas 74% da riqueza dos homens em nível global.

Os fatores que justificam essas diferença incluem falta de oportunidades de trabalho, escassez de serviços acessíveis de creche, baixa flexibilidade nos trabalhos e, claro, o tempo gasto pelas mulheres em trabalhos domésticos não remunerados. Um outro fator surpreendente que pode explicar essa diferença, segundo dados do Banco Mundial, é que mais de 2,7 bilhões de mulheres enfrentam restrições legais para ter as mesmas opções de emprego que os homens em mais de 60 economias.

Penalização sobre a maternidade

Uma das principais dificuldades das mulheres em relação ao mercado de trabalho está ligada à maternidade. O levantamento mostrou, por exemplo, que a diferença salarial de homens e mulheres ainda persiste e uma das razões para isso é uma “penalização da maternidade” pela qual elas passam.

Um estudo sobre a desigualdade salarial na Dinamarca revelou que, após o nascimento do primeiro filho, as mulheres sofrem uma redução salarial de 20% a longo prazo. Outro estudo realizado no Japão mostrou que tanto a primeira quanto a segunda gravidez geram uma penalização salarial, mas não porque as mulheres deixam de trabalhar após a maternidade, e sim porque seus horários de trabalho e salários permanecem reduzidos ao longo do tempo, o que resulta em uma lacuna salarial permanente.

Falta de representatividade em setores fundamentais

Ainda de acordo com o UBS, embora as mulheres tenham maior proporção de diplomas de graduação e pós-graduação em muitas regiões, elas continuam sub-representadas em áreas fundamentais, especialmente em meio à revolução tecnológica que o mundo tem sofrido recentemente. Em setores como ciência, tecnologia, engenharia e matemática em diversos países (incluindo Reino Unido, Estados Unidos, México e China), elas são minoria.

Os fatores que justificam essa lacuna são variados, mas um dos principais é a falta de confiança entre meninas e jovens mulheres. Nos Estados Unidos, por exemplo, a maioria das mulheres da chamada “geração Z” (que engloba as pessoas nascidas entre 1995 e 2010) afirmou que “não acreditava ser boa o suficiente para atuar nessas carreiras”.

Além disso, segundo dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT), as mulheres continuam sub-representadas na maioria dos programas de aprendizagem profissional, embora essa disparidade varie de acordo com o país e o setor.

FONTE/CRÉDITOS: O SUL
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André Christensen Garcia

Publicado por:

André Christensen Garcia

André Christensen Garcia, jornalista MTB 15.037

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