O Rio Grande do Sul tem assistido a um crescimento significativo do empreendedorismo individual. De acordo com a pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM), divulgada no fim de 2024, cerca de 45% dos empreendedores iniciais no Estado são “empreendedores solo”, ou seja, a única ocupação gerada pelo negócio é a do próprio empreendedor.
Segundo o empresário e especialista em mudança comportamental Ítalo Rickes, esse movimento representa uma mudança na mentalidade do brasileiro, que vê o empreendedorismo como alternativa de renda. “Muitos começam a empreender por necessidade, mas o desafio está no passo seguinte, que é transformar esse negócio em algo sustentável”, explica. Ele destaca que a falta de planejamento e conhecimento em gestão pode comprometer a longevidade das empresas individuais.
A empreendedora Lu Brito, que há mais de 10 anos gerencia sozinha seu negócio de recreação infantil em eventos "Gurizada Faceira”, ressalta as dificuldades dessa jornada.
“Empreender solo não pode ser romantizado. Muitos empreendedores individuais não conseguem tirar nem um salário mínimo do próprio negócio”, aponta a empreendedora Lu Brito.
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