Por conta das chuvas excessivas e secas intensas, o endividamento dos produtores rurais do Rio Grande do Sul soma R$ 28,4 bilhões. O assunto foi tema de entrevista coletiva na sede da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Rio Grande do Sul (Fetag), nesta quinta-feira, 6, em Porto Alegre.
“Já faz três anos que temos esses problemas”, desabafou o presidente da entidade, Carlos Joel da Silva.
Carlos Joel citou o Banco Central e a Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado (Fecoagro/RS) como fontes do levantamento financeiro.
Conforme o presidente da Fetag, do total do endividamento, R$ 11,3 bilhões refere-se a prorrogações no Crédito Rural Oficial no ano passado, R$ 2,3 bilhões ao custeio do agricultor no sistema cooperativo e R$ 14,8 bilhões de contratações do crédito rural oficial 2024/2025, reflexo das consequências das mudanças climáticas e também das alterações no Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro).
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