O município de Santa Rosa é um exemplo da falta e má distribuição de chuva no Rio Grande do Sul. O presidente Emater/RS-Ascar, Luciano Schwerz, esteve no município, ontem, verificando as lavouras de soja e participando do Fórum Permanente de Combate à Estiagem. Conforme o dirigente, deveria ter chovido no início de novembro até o dia 15 de janeiro em torno de 450 milímetros.
“Esse é o normal para a região, mas choveu apenas 250 milímetros. O déficit é de 200 milímetros e com má distribuição”, pontuou.
Schwerz acrescenta que a baixa disponibilidade de água associada com a alta luminosidade, o calor intenso e as condições de solo com algumas restrições físicas e químicas têm gerado um cenário de perdas de potencial produtivo. A Emater/RS-Ascar está fazendo uma rodada de visitas para apresentar a situação ao governo do Estado.
Schwerz destaca que em torno de 30% das lavouras de soja estão em fase de enchimento de grão e floração, que é o momento mais crítico da planta e com mais demanda hídrica diária.
“Essa fase tem uma intensificação dos danos e sintomas da estiagem. A planta começa a organizar um sistema natural de defesa abortando folhas, grãos, flores, para se proteger e tentar perpetuar a espécie”, explica.
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