A Justiça do Rio Grande do Sul condenou um “Pai de Santo” a uma pena de 259 anos e 6 meses de reclusão em regime fechado, devido aos inúmeros crimes de estupros cometidos ao longo de 16 anos contra diversas vítimas.
A sentença foi proferida pela juíza Vanessa Teruya Bini Mendes, titular da 2ª Vara Juricial de Três de Maio, após um exaustivo processo judicial que revelou os abusos cometidos pelo acusado sob o pretexto de rituais religiosos. As vítimas, que corajosamente denunciaram os crimes, relataram os abusos sofridos, demonstrando o impacto devastador desses atos em suas vidas.
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A magistrada reconheceu que os estupros se repetiram de forma silenciosa, recorrente e cruel. Nesse cenário, muitas vítimas não conseguiram sequer quantificar quantas vezes foram abusadas ao longo dos anos. Uma das vítimas referiu que foram mais de 1000 abusos e a violência deixou de ser algo extraordinário, tornando-se parte da subjugação e do cotidiano impostos.
Ao final, destacou:
” a prova colhida é certa, segura e não deixou margem de dúvidas quanto à existência de toda empreitada delituosa hedionda e sua autoria, fornecendo um conjunto probatório robusto, inviabilizando a eventual aplicação do princípio do in
dubio pro reo”.
Da decisão cabe recurso, mas a juíza negou ao réu o direito de recorrer em liberdade.
FONTE/CRÉDITOS: Assesoria da 2ª Vara Judicial de Três de Maio
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