O presidente Luiz Inácio Lula da Silva usou o ato de 45 anos do PT no último sábado (22), no Rio de Janeiro, para defender José Dirceu, Delúbio Soares e João Vaccari. Os três integraram a cúpula do partido e foram condenados e presos nos processos do mensalão e da Operação Lava-Jato.
“O Zé Dirceu sabe o que é ser vítima da mentira. Está aqui o companheiro Delúbio, que sabe o que é ser vítima da mentira. O companheiro Vaccari não está aqui hoje”, disse Lula.
Lula se comparou aos aliados ao lembrar os 580 dias de prisão em Curitiba, entre abril de 2018 e novembro de 2019.
“Eles primeiro contam mentiras para tentar nos destruir. Eu sei o que eles fizeram comigo”, afirmou.
Dirceu e Delúbio, ex-tesoureiro do PT, foram presos no julgamento do mensalão. O ex-ministro voltou a ser preso na Lava-Jato, desta vez ao lado do também ex-tesoureiro Vaccari.
Em comum, os três continuaram no partido e se recusaram a fechar acordos de delação com o Ministério Público Federal. Dirceu foi muito tietado pela militância do PT e circulou na ala reservada às autoridades. Ao subir ao palco, foi mais aplaudido que os ministros que integram o governo.
Janja
Lula também defendeu Janja durante o evento. O petista disse que ela é “a bola da vez” para tentar atingi-lo.
“Não sei se vocês perceberam, mas a Janja é a bola da vez. Para me atingir, eles começam a atacar a Janja”, disse Lula. A primeira-dama tem sido alvo de críticas pela falta de transparência das atividades públicas que realiza.
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