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Quarta-feira, 09 de Outubro de 2024
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Mais de 60 participantes disputaram corrida de carrinho de lomba em Santa Rosa

GP DE ROLIMÃ

André Christensen Garcia
Por André Christensen Garcia
Mais de 60 participantes disputaram corrida de carrinho de lomba em Santa Rosa
Everson Dornelles
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Em Santa Rosa, no noroeste gaúcho, 61 competidores tiveram um domingo (18) diferente: desceram quase 200 metros em uma corrida digna de Fórmula 1 — mas com carrinhos de lomba. 

O GP do Rolimã envolveu participantes de todo o Estado em uma disputa que começou nas salas de aula do Instituto Federal Farroupilha (IFFar). Esse foi o segundo "grande prêmio" de rolimã de Santa Rosa. 

Os participantes competiram em três categorias. Nas Rolimã 1 (pilotos com até 12 anos de idade) e Rolimã 2 (a partir dos 13 anos), as rodas do carrinho precisavam obrigatoriamente ser de rolamento. Já na categoria livre, era permitido criar o carrinho conforme a imaginação do piloto e com qualquer tipo de roda. 

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Os vencedores levaram um troféu para casa — e a sensação de dever cumprido por criar carrinhos resistentes e velozes da competição. Foram eles: 

  • Rolimã 1: Joaquim Scherer Roque
  • Rolimã 2: Marlon Cavinato
  • Categoria livre: Vagner Aires Flores.

Começou na sala de aula 

Além de resgatar a brincadeira antiga, os professores do IFFar de Santa Rosa perceberam que poderiam inserir o rolimã no aprendizado das turmas do instituto, como nos cursos de edificações e móveis, e nas disciplinas de mecatrônica, matemática e física. 

Nos cálculos, o objetivo era encontrar o tamanho e materiais ideais para construir um carrinho veloz e resistente. 

— Precisamos ter essa noção para criar um carrinho com a proporção certa, e também criamos versões do carrinho em 3D nos laboratórios. É um trabalho melhorado, digamos, daquele que fazíamos antigamente, quando a gente simplesmente cortava uma tábua, botava o eixo e saia rolando lomba abaixo — disse o professor Rodrigo Padilha dos Santos, que coordenou a competição.

Ana Gabriela Alves, 18 anos, fez os cálculos de física para entender como poderia criar um carrinho que ganhasse mais velocidade na prova. Deu certo: ela venceu a corrida que disputou. 

— O carrinho varia: ele pode ter uma velocidade acelerada ou constante. Se for constante, podemos medir através da distância e do tempo — explicou. 

Pedro Henrique de Carli, 16 anos, não competiu como piloto, mas ajudou a projetar um carrinho inspirado no design da Fórmula 1. 

— Usamos como inspiração o carro do Ayrton Senna. No fim, ele correu melhor que o esperado. Só o freio que estávamos com um pouco de medo, mas de resto está ótimo — disse. 

— É uma experiência muito boa. Você vê desde criança pequena até senhor de idade competindo e participando, então é algo inclusivo. É muito legal ter uma proposta assim — afirmou Bernardo Coletto, 17 anos. 

FONTE/CRÉDITOS: GZH
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André Christensen Garcia

Publicado por:

André Christensen Garcia

André Christensen Garcia, jornalista MTB 15.037

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