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Segunda-feira, 28 de Abril de 2025
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Maternidade é uma escolha ou pode ser vista como pressão social?

ENTENDA

André Christensen Garcia
Por André Christensen Garcia
Maternidade é uma escolha ou pode ser vista como pressão social?
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“Ter ou não ter filhos?” Essa é uma questão que vem sendo discutida ao longo dos anos. Se antes a mulher não se sentia uma pessoa realizada por não vivenciar a maternidade, essa máxima vem, aos poucos, mudando conforme a sociedade evolui e novos formatos de família vão surgindo. No Brasil, está acontecendo uma queda expressiva na taxa de fecundidade. De acordo com o Observatório Nacional da Família, a média de filhos caiu de 2,32 por mulher em 2000 para 1,57 em 2023, com previsão de chegar a 1,47 até 2030.

A escolha de não ter filhos, cercada por pressões sociais, inspirou a jornalista Amanda Dantas a escrever o livro ‘Sem filhos, sem culpa! Uma análise sobre a decisão de não ter filhos’. Publicado pela editora Appris, a obra aprofunda esse debate em uma sociedade que ainda valoriza a maternidade. O lançamento aconteceu neste mês em Petrópolis, no Rio de Janeiro.

Doutoranda em Psicologia pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e mestre em Psicologia pela Universidade Católica de Petrópolis (UCP), Amanda Dantas analisa, com base em ampla revisão de literatura e entrevistas, os fatores que influenciam homens e mulheres a optarem pela não parentalidade. Entre os aspectos abordados na obra, destacam-se o impacto da independência financeira e da ascensão feminina no mercado de trabalho, o papel da rede de apoio (ou a falta dela) e as pressões sociais enfrentadas por aqueles que optam por não ter filhos.

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“A sociedade construiu a ideia de que crescer, casar e ter filhos é a única forma de alcançar a felicidade e a plenitude. Eu discordo. Não quero ter filhos, tenho muitos amigos que também não querem, e quis entender a fundo os processos decisórios por trás dessa escolha. Meu objetivo com essa obra não é criar um novo imperativo de que não ter filhos é o certo, mas sim abrir espaço para que as pessoas possam decidir livremente qual caminho seguir, sem culpa e sem julgamentos, incluindo os homens nessa conversa”, afirma Amanda, também participante do Fórum do Campo Lacaniano Região Serrana do Rio de Janeiro.

“As histórias pessoais vão além de narrativas individuais e se conectam a questões sociais mais amplas, como o impacto do gênero nas expectativas da sociedade. Enquanto os homens enfrentam menos cobranças sobre a paternidade, as mulheres costumam lidar com um julgamento mais severo, sendo frequentemente questionadas sobre sua realização pessoal e futuro”, explica Amanda.

FONTE/CRÉDITOS: O SUL
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André Christensen Garcia

Publicado por:

André Christensen Garcia

André Christensen Garcia, jornalista MTB 15.037

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