Primeira moeda digital oficial do Brasil, o Drex teve recentemente projetos selecionados para sua segunda fase de testes. O ativo terá o mesmo valor do real e funcionará de forma similar ao Pix, porém sem limite de valor e com mais funcionalidades.
O Drex deve ser disponibilizado até 2026 e irá operar como papel-moeda digital, equipado com tecnologia blockchain, isto é, base de dados em cadeia ligada a partir de criptografia avançada e armazenados de forma descentralizada em diversos computadores. O mecanismo traz maior segurança e rastreabilidade às transações. Diferentemente do que ocorre com as criptomoedas, o Drex terá autoridade monetária garantida pelo BC, o que significa que não estará sujeito à alta volatilidade do mercado.
O Banrisul é uma das entidades envolvidas. Em colaboração com o Serpro (Serviço Federal de Processamento de Dados), o banco realizou o lançamento da primeira rede blockchain conectada entre as duas organizações. Ela opera dentro da Hyperledger Besu, tecnologia escolhida para a construção do piloto do Drex, que funciona como um livro-contábil digital que registra as transações dos usuários.
Ao todo, 13 propostas de uso da tecnologia foram escolhidas pelo Banco Central (BC) para desenvolvimento. Entre estas estão transações com automóveis e imóveis, financiamento de operações de comércio internacional e otimização do mercado de câmbio. O trabalho será conduzido por consórcios de empresas e autarquias estatais, com operações simuladas que buscam testar a segurança e a agilidade do recurso.
Comentários: