O ato em homenagem aos ataques antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023, realizado na última quarta-feira (8) em Brasília, gerou reações intensas da oposição ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que foi acusado de usar a data como “palanque político”.
Críticas da oposição
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) classificou o evento como “uma ode ao crime impossível de tentativa de golpe”. Já o deputado Rodrigo Valadares (União-SE) descreveu a solenidade como “teatro” e acusou o governo de se vitimizar com base na tragédia.
A ausência de figuras-chave da cúpula dos Três Poderes também chamou atenção. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, não compareceram à cerimônia.
Outro ponto de discordância foi o projeto do Museu da Democracia, que teria um custo estimado em R$ 40 milhões. O senador Carlos Portinho (PL-RJ) criticou a iniciativa, afirmando que ela “eterniza narrativas” e questionou o uso do termo golpe para descrever os atos de 2023. Embora anunciado em 2024, o projeto teve seu orçamento completamente cortado pelo governo e não recebeu verba para o planejamento de 2025.
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