A jornalista especializada em transformação digital e mídias sociais Sabrina Passos e a médica pediatra Carolinne Santin criaram um projeto para discutir o uso excessivo de telas e redes sociais por crianças e adolescentes. O assunto foi abordado na primeira edição do evento "Conectados & Protegidos", que ocorreu no escritório Andrade Maia Advogados, em Porto Alegre.
O projeto busca destacar a importância do papel dos pais na gestão do tempo de tela dos filhos, levando em conta os impactos físicos e psicológicos que o uso excessivo dos dispositivos eletrônicos pode causar.
Para as especialistas, o problema é considerado de saúde pública. “É crucial que os pais assumam a responsabilidade de monitorar e limitar o uso, garantindo um equilíbrio saudável entre atividades digitais e outras formas de interação e aprendizado”, afirma Sabrina. “Metade das crianças entre 11 e 12 anos já tem contas no Instagram e TikTok, redes proibidas para menores de 13 anos. Quem está liberando o acesso?”, questiona.
Sabrina Passos Cimenti, jornalista especializada em transformação digital e mídias sociais; e Carolinne Santin Dal Ri, médica pediatra e educadora parental, combinaram suas áreas de expertise para criar esse projeto que busca destacar também a importância do papel dos pais na gestão do tempo de tela dos filhos, levando em conta os impactos físicos e psicológicos que o uso excessivo dos dispositivos eletrônicos pode causar.
“É crucial que os pais assumam a responsabilidade de monitorar e limitar o uso, garantindo um equilíbrio saudável entre atividades digitais e outras formas de interação e aprendizado”, afirma Sabrina. “Metade das crianças entre 11 e 12 anos já tem contas no Instagram e TikTok, redes proibidas para menores de 13 anos. Quem está liberando o acesso?”, questiona.
As palestrantes trouxeram dados alarmantes sobre o tempo que os adolescentes entre 13 e 18 anos passam na frente das telas. Segundo estudos apresentados, o uso abusivo na primeira infância está ligado a uma diminuição no desempenho em matemática e queda nos indicadores acadêmicos.
“Em 10 anos, reestruturamos a infância e criamos uma epidemia de doenças mentais. Essa migração do mundo real para o virtual perturbou o desenvolvimento psíquico, social e físico das crianças”, revela Carolinne, que também é educadora parental.
As especialistas indicaram também estratégias para os pais garantirem a segurança dos filhos na internet. Entre as recomendações, destacam a importância de estabelecer regras claras, monitoramento ativo, educação digital e comunicação aberta.
Sabrina enfatizou ainda a necessidade de os pais serem exemplos de uso positivo e consciente da tecnologia: “Não somos negacionistas e nem queremos que os nativos digitais voltem a ser analógicos. Mas é preciso que pais e mães tenham vocabulário, que aprendam para então estimular essas conversas tão necessárias”, avalia.
A dupla demonstrou como ativar controles parentais em redes sociais e dispositivos dos filhos, propondo que é possível mudar o cenário atual com um esforço coletivo e consciente que começa dentro de casa. A solução, segundo elas, está em substituir o tempo de tela por experiências que envolvam amigos e atividades independentes, transformando os limites impostos aos dispositivos em oportunidades para o desenvolvimento no mundo real.
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