Os réus condenados pelo incêndio na Boate Kiss voltaram a ser presos nesta segunda-feira (2), após decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli. Ele aceitou recurso do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) e derrubou decisão que anulou o júri que ocorreu em dezembro de 2021. A informação foi confirmada ao Correio do Povo pelos advogados que representam os réus.
Com a decisão, voltam a valer as condenações. No júri, os quatro réus foram condenados: Elissandro Callegaro Spohr (sócio da boate), 22 anos e 6 meses de reclusão em regime inicial fechado; Mauro Londero Hoffmann (sócio da boate), 19 anos e 6 meses de reclusão em regime inicial fechado; Luciano Bonilha Leão (produtor da banda), 18 anos de reclusão em regime inicial fechado; Marcelo de Jesus dos Santos (vocalista da banda), 18 anos de reclusão em regime inicial fechado.
O incêndio na Boate Kiss ocorreu em 2013, em Santa Maria, e deixou 242 mortos e mais de 600 feridos. A decisão do ministro foi tomada após apresentação de recurso pelo Ministério Público para anular decisões da Justiça do Rio Grande do Sul e do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que suspenderam as condenações
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